segunda-feira, setembro 5

uma lembrança do passado...

Um poema antigo:


Eu sou,
Eu sou aquilo que sou, que sempre fui e que sempre serei.
Sou aquilo que leio, aquilo que vivo, 
Sou as cores que gosto
Sou um eterno romântico batalhando contra a maré do infortuno e da desilusão...
Eu sou...
Eu sou as lágrimas que derramo, os pensamento que me ocorrem, os beijos que penso dar;
Eu sou a luta que atravesso contra as injustas diversas que atravessam no meu caminho,
sem misericórdia e sem saber de onde 
Eu sou 
Agredido, porque sou diferente, porque não sou identificado com a restante sociedade;
Eu sou...
Posto de lado e colocado num canto para o esquecimento de muitas
Eu sou...
as noites em claro que provocam em mim a solidão que despe as minhas esperanças...
Eu sou...
a tristeza escura e fria que envolve o meu coração que já há muito perdeu a vontade de viver..
Eu sou um "lonely rider" que atravessa um deserto árido e seco de emoções...
Eu sou...
o silencio gritante que invoca as lágrimas que derramei por aquela que eu amava..
Eu sou  a incredibilidade que sofro, a magoa que vocês me provocam
Eu sou aquilo que vocês fizeram me ser...


Eu sou obeso...




mas não deixo de ter sentimentos...






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